Enviado por Lenira_Djatsy em Ter, 31/10/2017 - 09:25
"Minha formação é no cotidiano aprendendo com a convivencia em cada comunidade trabalhada. Mesmo pertencendo a uma mesma etnia estamos em processos diferentes. Como sabemos, com a colonização(gerra) portuguesa, nós povos indígenas, tivemos nosso modo de vida deturpado e agredido, criando uma lacuna em nossa identidade e deixando nossos conhecimentos na história de nossos antepassados, formando a nossa rica cultura em simples lendas.
Enviado por lilian tupa rendy em sex, 09/09/2016 - 11:52
Nossas conversas são muito produtivas, quando feita em volta de uma fogueira em nossa casa de cultura. Com a participação de professores ,alunos e os mais velhos, explicando e ensinando a importancia da preservação da nossa cultura e da nossa língua, contando hístoria dos nossos antepassados ,de onde vieram, como viviam, como devemos nos comportar diante da modernidade dos não indigenas, para que não interfira na nossa cultura.
Enviado por awanhandewa em Ter, 05/01/2016 - 16:09
Depois de 46 anos de estudos, a Bíblia foi traduzida para a língua Guarani Mbyá em 1.408 páginas. Existem atualmente cerca de 18 mil indígenas que falam o dialeto, sendo oito mil no Brasil e 10 mil divididos entre Argentina e Paraguai. A obra vai ser lançada no dia 20 de março em Nova Laranjeira, Centro-sul do Paraná. Na cidade vive a maior comunidade que fala o dialeto no Brasil.
Enviado por awanhandewa em dom, 11/10/2015 - 13:05
Existem verbos que começam com vogal, ou seja, sua raiz é oralizada com vogal. Dessa forma seria bom para fins pedagógicos apresentar tais verbos sem o travessão no dicionário.
Verbos: Arõ – Atsá – Aywu – Edjá – Endu – Etũ – Etxá
Os verbos dessa forma tem coerência tanto na escrita quanto na pronúncia, já os que se iniciam com i não se apresentam assim. Veja: ikó– ikwaá – ipotá – ipyy
Em outras palavras, as primeiras já se apresentam com significado, ao contrário da segunda que não há uma informação declarada.
Enviado por awanhandewa em sab, 27/06/2015 - 17:14
Marãi peikwái! Eu sou o Vanderson Lourenço, Djogwerogwedjy na minha língua. Tenho participado de muitas discussões sobre questões indígenas e linguística é minha preferida.
Assim tenho apreciado os três principais dialeto da etnia Guarani (Kaiowá, Nhandewa e Mbyá), no intuito de mapear quais são suas principais semelhanças e diferenças. Não querendo entrar muito em detalhe, mas apenas para remeter uma reflexão, de que muitas das diferenças entres estes dialetos é apenas um reflexo de trabalhos acadêmicos feitas sobre a perspectiva momentânea do pesquisador.
Enviado por awanhandewa em sex, 05/06/2015 - 10:55
resultado da primeira aula (palavras e textos sujeitos a melhoramento)
Edjokwa-wé ratã awã: amarra mais para afirmar
Txeakã: minha cabeça
Txeati’y: meu ombro
Txetakã: meu joelho
Txepy: meu pé
Yy amboapy-ta: vou beber água
Tetã re oó: foi à cidade (resposta)
Tetã re oó-ta: ele vai à cidade (comunicação)
Kunhangwé odjegwaku ma ramõ
Djapu’i: guache
Mitã raẽ e’ỹ: criança encantada
Petỹ-karu: louva deus
Ypó ry: polvo
Epirĩ ewé: não tenha vergonha